Thursday, August 25, 2011

Zoo mystery: How did apes and birds know quake was coming?

Her name is Iris, and with her straight, elegant, red-orange hair she is beyond dispute the prettiest orangutan at the National Zoo. She’s calm, quiet, unflappable. “Iris lives the life of a queen,” says great-ape keeper Amanda Bania.

On Tuesday afternoon, the queen lost her cool.

It happened a little before 2 p.m. Primate keeper K.C. Braesch was standing just a few feet away when Iris emitted a loud, guttural cry, known to scientists as belch-vocalizing. Iris then scrambled to the top of her enclosure.

Braesch stepped back and scanned the enclosure to see what might have agitated the ape. Was it Kiko, the male? Although generally a lump, Kiko can turn into a hothead and throw things. But no, Kiko was lounging.

Then — all this had happened within about five seconds — Braesch felt the earthquake.

“Animals seem to know,” she said Wednesday. “You always hear it anecdotally, but this is the first time I’ve seen it.”

Orangutans, gorillas, flamingos and red-ruffed lemurs acted strangely before humans detected the historic magnitude-5.8 earthquake. Now the question hovering over the zoo is: What did the animals know, and when did they know it?

Therein lies a scientific mystery, one in which hard facts and solid observations are entangled with lore and legend. There has been talk over the years about mysterious electromagnetic fields generated by rupturing faults. There has been speculation about sounds inaudible to humans, and subtle tilting in rock formations, and the release of vapors that people can’t smell.

But there also may be less to the mystery than meets the eye, with Tuesday’s zoo weirdness merely serving as a reminder that many wild animals are paying close attention to nature while humans are doing whatever it is that humans do.

The zoo documented a broad range of animal behavior before, during and after the tremor that began in central Virginia and shook much of the eastern United States. For example, a gorilla, Mandara, shrieked and grabbed her baby, Kibibi, racing to the top of a climbing structure just seconds before the ground began to shake dramatically. Two other apes — an orangutan, Kyle, and a gorilla, Kojo — already had dropped their food and skedaddled to higher turf.

The 64 flamingos seemed to sense the tumult a number of seconds in advance as well, clustering together in a nervous huddle before the quake hit. One of the zoo’s elephants made a low-pitched noise as if to communicate with two other elephants.

And red-ruffed lemurs emitted an alarm cry a full 15 minutes before the temblor, the zoo said.

During the quake, the zoo grounds were filled with howls and cries. The snakes, normally inert in the middle of the day, writhed and slithered. Beavers stood on their hind legs and then jumped into a pond. Murphy the Komodo dragon ran for cover. Lions resting outside suddenly stood up and stared at their building as the walls shook.

Damai, a Sumatran tiger, leaped as if startled but quickly settled down. Some animals remained agitated for the rest of the day, wouldn’t eat and didn’t go to sleep on their usual schedule.

“They’re more sensitive to the environment than we are,” said Brandie Smith, senior curator for mammals. “I’m not surprised at all that they’re able to intuit that these things are going on. That’s how they survive.”

Don Moore, associate director of animal care, said: “Elephants, we know from experimental studies, have an infrasonic ability. They can hear sounds underneath the level of sounds we can hear.”

The belief that strange animal behavior is a precursor to earthquakes goes back to antiquity. A recent scientific study suggested that toads fled to higher ground days before the 2009 earthquake in L’Aquila, Italy. In the most famous case of modern times, snakes and frogs emerged from their holes in 1975 in the dead of winter several weeks before a magnitude-7.3 earthquake in Haicheng, China (the odd animal behavior helped persuade officials to evacuate the city just before the tremor).

But scientists have struggled to convert anecdotal evidence into testable hypotheses and robust conclusions that can be published in peer-reviewed journals. Even the Haicheng case is squishy, because there were numerous foreshocks that may have rattled the snakes and inspired the public officials to take action.

Susan Hough, a U.S. Geological Survey seismologist who has researched earthquake predictions, said the simplest explanation for what happened at the zoo on Tuesday involves what scientists call the P wave.

An earthquake generates two types of seismic waves. The first is the relatively weak, fast-moving P wave, or primary wave. Then comes the more powerful S wave, or secondary wave, which lumbers along at a leisurely pace and heaves the ground up and down.

A back-of-the-envelope calculation by Hough suggests that the first P waves would have reached Washington about 15 seconds before the S waves. That may explain a lot: Iris and the other animals may have been responding to the P waves before humans noticed the ground shaking.

That leaves the mystery of the red-ruffed lemurs. They began hollering about 15 minutes — not seconds — before the earthquake. But that could be a coincidence, an outcry unrelated to the temblor. Hindsight can be misleading, as selective memory creates illusions of cause and effect.

All this remains an unresolved issue, and the possibility that animals are sensitive to terrestrial phenomena not discovered by humans can’t be ruled out.

As Hough put it, “There’s more going on in the Earth than we understand.”

By Joel Achenbach, Thursday, August 25, 12:15 AM

Extraído de The Washington Post

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Quando os pais não vão à escola...

"Os pais que não vêm à escola são os que mais precisavam de vir." É um lamento sincero que frequentemente se ouve aos professores ou até mesmo a encarregados de educação em reuniões de turma...

"Os pais que não vêm à escola são os que mais precisavam de vir." É um lamento sincero que frequentemente se ouve aos professores ou até mesmo a encarregados de educação em reuniões de turma. Falam, obviamente, dos pais dos alunos malcomportados, com insucesso ou que faltam muito às aulas.
Porque não vão todos os pais à escola? As razões serão, com certeza, muitas. Pensemos em algumas:
O "professorês" ou "escolês" - Esta linguagem é frequentemente utilizada nos documentos distribuídos aos encarregados de educação e nos contactos orais ou escritos (competências transversais, áreas curriculares não disciplinares, critérios de retenção).
Abordagens negativas - Muitos pais são chamados à escola devido a ocorrências negativas: faltas às aulas, mau comportamento. Estas informações podem acabar por ser sentidas como acusações, porque nem sempre se lhes segue uma busca de estratégias de resolução do problema. Se a acusação é feita numa reunião de encarregados de educação, o vexame é maior ('O Francisco é insuportável e malcriado. Está sempre a insultar os colegas. Até no meio das aulas!') e a vontade de nova deslocação à escola desaparece.

Reuniões sem conteúdo significativo
- "Senhores encarregados de educação, chamei-os cá para lhes distribuir a ficha de avaliação do 1.º período. Não tenho muito mais para dizer. Estou à disposição para responder às perguntas que queiram fazer e depois dou por terminada a reunião". Os encarregados de educação poderão sentir-se defraudados perante uma reunião com tão pouco conteúdo. Terão vontade de se esforçar por ir a outra?

O que fazer para motivar os pais a irem à escola?
As estratégias seriam, pelo menos, tantas quantos os problemas que afastam os pais da escola. Vejamos algumas, em contraponto aos problemas referidos.

A linguagem
- O diretor de turma precisa de conhecer bem o contexto sociocultural dos encarregados de educação e utilizar uma linguagem a ele adequada. Deverá ter esse cuidado na comunicação oral e na escrita.

Abordagens positivas
- Quando é preciso chamar os pais por haver problemas, há vários cuidados a ter:
1. Não culpabilizar os pais, seja de forma direta ou indireta.
2. Respeitar a sua dignidade e a sua privacidade - Não se deve nomear alunos e respetivo mau comportamento diante de outros. Essa estratégia vexa e não motiva nem orienta para a resolução. Quando se quer falar de um aluno específico, tal deve ser feito num atendimento individual.
3. Sugerir e/ou procurar, em conjunto com eles, estratégias de resolução.
4. Reuniões com conteúdo significativo.
Há muitas coisas que podem ser transmitidas aos pais numa reunião. Podem ser dadas indicações de formas de apoio ao estudo dos filhos (organização do local de estudo, organização do tempo de estudo, eliminação de fatores de distração). Podem ser debatidos temas, como por exemplo 'A alimentação e o rendimento escolar'. O professor de Ciências da Natureza poderia colaborar na sua dinamização.
Da boa relação entre a escola e a família beneficiarão todos os envolvidos, particularmente os alunos. Há portanto que refletir sobre ela e promovê-la.

VÍDEOS RELACIONADOS COM ESTE TEMA
Quando devem os pais ir à escola

Armanda Zenhas

Extraído hoje de Educare

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Tirar apontamentos para melhor compreender e memorizar

Há que não esquecer que a sua eficácia depende, entre outros aspetos, de uma boa identificação das ideias principais e do relacionamento entre as ideias, da sua avaliação dos apontamentos tirados e consequente reformulação, do treino e aperfeiçoamento da sua utilização.

A leitura e o estudo de textos podem socorrer-se de diversas estratégias que tornem esse processo mais ativo e eficaz. Uma delas consiste em tirar apontamentos. Vejamos algumas vantagens da sua utilização:
- Facilita a concentração na leitura.
- Promove o relacionamento das ideias do(s) texto(s).
- Obriga à identificação das ideias principais.
- Torna a leitura e o estudo mais ativos.
- Facilita a leitura/estudo posteriores.

Como proceder para se tirar apontamentos?
1. Lê-se o texto todo para se apreender o sentido global.
2. Relê-se o texto, tentando identificar as ideias principais, podendo recorrer-se a sublinhados para as assinalar. Poderão ser assinaladas outras ideias que, não sendo principais, também justificam destaque.
3. Registam-se as ideias principais com frases curtas ou palavras-chave e procede-se à sua organização, de forma coerente, através de um texto e respetivos parágrafos ou de um esquema.
4. Relê-se o trabalho, avaliando-se a sua coerência e adequação ao texto lido e, em caso de necessidade, fazem-se correções.

Formas de organizar os apontamentos:
Várias técnicas podem ser utilizadas para organizar os apontamentos, desde textos até esquemas.
Textos:
Quando se opta por se fazer um texto, pode recorrer-se à utilização de:
- títulos e subtítulos;
- letras maiúsculas e letras minúsculas;
- sublinhados de um ou mais tipos;
- cores diferentes para determinados assuntos ou para destacar palavras ou frases;
- caixas em torno de títulos para destacar ideias mais importantes.
Poderá ser deixada uma margem lateral em branco, destinada a permitir anotações em revisões posteriores.
Esquemas:
Os apontamentos podem adotar a forma de esquemas, havendo muitos modelos possíveis, entre os quais:
ESQUEMA DE CHAVETAS

MAPA DE IDEIAS

Outras utilizações dos apontamentos:
Tirar apontamentos pode ser igualmente útil quando se recebe informações oralmente, por exemplo numa aula (normalmente em níveis de ensino mais avançados) ou numa palestra. As sugestões dadas podem facilmente ser adaptadas a essas situações.

Conclusão:
Pelas vantagens que tirar apontamentos traz para a leitura/o estudo e para as revisões posteriores, justifica-se a sua utilização. Há que não esquecer que a sua eficácia depende, entre outros aspetos, de uma boa identificação das ideias principais e do relacionamento entre as ideias, da sua avaliação dos apontamentos tirados e consequente reformulação, do treino e aperfeiçoamento da sua utilização.

Bibliografia:
Wright, A. (1992). How to improve your mind.New York: Cambridge University Press.
Zenhas, A., Silva, C., Januário, C., Malafaya, C., e Portugal, I. (2002). Ensinar a estudar, Aprender a estudar (4.ª ed.). Porto: Porto Editora.

Armanda Zenhas

Extraído hoje de Educare

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Enriquecendo o vocabulário

De palavras se faz a nossa linguagem. Através dela nos referimos ao mundo e refletimos sobre ele. A partir da linguagem se estrutura o nosso pensamento. O enriquecimento do vocabulário é, por conseguinte, de grande importância. Os pais podem promover atividades, no quotidiano da família, adequadas à idade e às características dos filhos, que contribuam para esse fim. Aqui ficam algumas sugestões:
1. Utilização frequente de novas palavras, inseridas num contexto que permita à criança a compreensão do seu significado.
2. Lotos, dominós e outros jogos envolvendo palavras, que podem ser adquiridos com facilidade.
3. Sopas de letras, palavras cruzadas e outros jogos idênticos, que são publicados não só em jornais, mas também em revistas adequadas a diversos níveis etários.
4. Aquisição e leitura de livros. A leitura começará por ser feita pelos pais para os filhos, quando estes são pequenos, podendo depois ser feita em conjunto e, mais tarde, pela criança/pelo jovem individualmente.
5. Oferta de um dicionário e realização de atividades/jogos envolvendo a sua utilização.
6. Produção de um dicionário ilustrado sobre áreas temáticas de particular agrado da criança.
7. Utilização do dicionário de sinónimos do Word,no computador.
8. Pesquisa, no dicionário, de palavras novas surgidas nos textos de estudo e seleção do significado mais adequado.
9. Jogo: ver quem indica mais palavras da mesma família. Ex.: palavras da família de "mar" - marinheiro, marítimo, maresia, amarar.
10. Jogo: ver quem indica mais palavras pertencentes a uma determinada área vocabular. Ex.: área vocabular em torno de 'mar' - barco, peixe, maré, praia, rocha, pesca.
11. Pesquisa de sinónimos e produção de frases e situações em que estas possam ser utilizadas. Ex.: "banzado, admirado, estupefacto" - fazer uma frase com cada palavra e contar uma pequena história em que a utilização da palavra selecionada seja a mais adequada.
De carácter mais lúdico ou mais relacionadas com o estudo formal, as atividades propostas são apenas exemplos de formas de enriquecimento do vocabulário, que podem contribuir ainda para desenvolver o gosto e a curiosidade por aprender e o rigor na utilização das palavras mais adequadas à expressão de cada ideia no contexto em que ela tem de ser expressa. As sugestões apresentadas podem ser igualmente uma fonte de inspiração para outras atividades.
Armanda Zenas
Extraído hoje de Educare
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A natação e o karaté na formação da criança

A escolha da atividade não deve ser aleatória. Ela deve ter em conta as características da criança e a adequação ao desenvolvimento ou à inibição de diversos aspetos, como por exemplo a autoconfiança ou a agressividade.

Desejando ocupar os tempos livres das crianças e proporcionar-lhes uma formação completa, incidindo em domínios não abrangidos pela escola, muitos pais optam por proporcionar aos filhos a frequência de atividades diversas. À cabeça surgem as modalidades desportivas, individuais ou coletivas, mas no leque inscrevem-se também áreas artísticas como o ballet, a música ou o teatro. O escutismo é outra possibilidade a considerar.
A escolha da atividade não deve ser aleatória. Ela deve ter em conta as características da criança e a adequação ao desenvolvimento ou à inibição de diversos aspetos, como por exemplo a autoconfiança ou a agressividade. Deve ainda ser feita em conjunto com a própria criança em vez de resultar de uma imposição. Duas atividades com enormes potencialidades são a natação e o karaté. Segue-se uma pequena reflexão acerca das vantagens de cada uma.
A natação pode ser praticada desde muito cedo. Aprender a nadar é fundamental, quanto mais não seja por uma questão de segurança e até de sobrevivência. Na verdade, a sua aprendizagem deveria fazer parte da formação de qualquer criança e todas as escolas deveriam estar equipadas com piscinas e providenciar o seu ensino. No entanto, se a segurança não fosse argumento suficiente, as potencialidades desta modalidade desportiva valeriam por si. Frequentemente ouvimos dizer que a natação é um desporto completo. Ela é ótima para o sistema respiratório, podendo ajudar crianças com dificuldades a esse nível. Contribui também para o desenvolvimento dos músculos. A melhoria da coordenação dos movimentos é outro aspeto a ter em conta.
O karaté pode ser praticado a partir dos 6 anos. A sua prática facilita a concentração. Melhora também o equilíbrio nervoso. Desenvolve ainda a flexibilidade e a coordenação e contribui para uma postura corporal adequada. O desenvolvimento da autoconfiança e do sentimento de segurança são outros benefícios importantes. Por outro lado, o karaté promove a disciplina e a compreensão bem como o respeito para com os outros.
Se estas duas modalidades desportivas podem constituir boas opções, outras existem que se podem mostrar mais adequadas para corresponderem às necessidades de uma determinada criança ou aos seus gostos pessoais. Há, no entanto, que ter conta, peso e medida na hora de selecionar as atividades extraescolares. Nem oito nem oitenta. Se elas forem em número excessivo irão constituir uma sobrecarga. É preciso não esquecer que as crianças precisam de tempo para si próprias, para brincarem livremente.
Armanda Zenhas
Extraído hoje de  Educare
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Tuesday, August 02, 2011

Embalagens vão ser mais seguras e comestíveis

Inovação portuguesa chega ao mercado mundial

2011-08-02

José Teixeira, coordenador nacional do projecto.

José Teixeira, coordenador nacional do projecto.

Imagine uma camada natural finíssima à volta de uma maçã, que aumenta a qualidade, segurança e durabilidade do alimento, que é comestível e que até indica se o produto sofreu alterações.
A inovação, que chega ao mercado a médio prazo, aplica a nanotecnologia às embalagens e está a ser desenvolvida no âmbito do projecto internacional Nanopacksafer, explica José Teixeira, coordenador nacional e investigador do Instituto para a Biotecnologia e Bioengenharia/Centro de Engenharia Biológica (IBB/CEB) da Universidade do Minho.

O projecto pretende desenvolver embalagens alimentares com melhores propriedades antimicrobianas, mecânicas e térmicas, através de nano-revestimentos edíveis (protecção comestível), filmes não-edíveis e nano-partículas.
Os dispositivos permitirão também a monitorização efectiva das propriedades do alimento. Por exemplo, será possível verificar facilmente a qualidade do peixe, do queijo ou da fruta através de "sinais" de nanossensores incorporados no próprio revestimento. A camada finíssima poderá também ser comestível sem que ocorram alterações no sabor dos alimentos.

Queijo com uma embalagem inteligente.

Queijo com uma embalagem inteligente.

José Teixeira realça que estas embalagens inteligentes funcionais vão aumentar a protecção da comida e prolongar o seu ciclo de vida. Será possível o controlo da atmosfera interna do invólucro, a libertação controlada de moléculas (nanoaditivos bioactivos) com actividade antimicrobiana, antioxidante ou de captura de oxigénio, bem como o uso de nano-hidrogeis poliméricos que libertam determinados ingredientes em resposta às condições ambientais.
O Nanopacksafer está a ser desenvolvido pelas universidades do Minho (IBB/CEB e Centro de Física), Aveiro, Vigo, País Basco, Complutense de Madrid e Centro de Investigação Valenciano IATA-CSIC. “A utilização desta tecnologia está em forte expansão e temos recebido interesse de várias empresas e instituições”, vinca o investigador da UMinho. A nanotecnologia aplicada a embalagens na indústria alimentar representou 150 milhões de dólares em 2002 e deve rondar os 20 mil milhões de dólares em 2012.
“A segurança alimentar é um tema da maior importância na sociedade actual”, sublinha José Teixeira, para acrescentar: “Apesar dos grandes desenvolvimentos na área, os custos materiais e humanos associados continuam muito elevados; além disso, os consumidores querem, cada vez mais, produtos naturais e minimamente processados. A nanotecnologia tornou-se, por isso, fundamental para desenvolver tecnologias/processos e responder aos desafios da indústria e dos cidadãos”.

Manga com nanorevestimento.

Manga com nanorevestimento.

José Teixeira licenciou-se e doutorou-se pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde foi professor de 1980 a 1993, tendo daí transitado para a UMinho. É professor catedrático desde 2001 e director do Departamento de Engenharia Biológica (DEB) da UMinho.
Centra a sua investigação nas áreas da tecnologia da fermentação e tecnologia alimentar. Foi responsável de 21 projectos de investigação, cinco deles europeus, publicou 230 artigos em revistas, vários capítulos e livros e é co-editor dos livros «Reactores Biológicos-Fundamentos e Aplicações» e «Engineering Aspects of Milk and Dairy Products». Preside a Sociedade Portuguesa de Biotecnologia.

Extraído hoje de CiênciaHoje

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