Thursday, December 15, 2011

Semana Cultural de Cabo Verde em Lisboa


CONVITE

 
Integrado na Semana Cultural de Cabo Verde, a Associação Caboverdiana
e o Autor têm o prazer de o/a convidar para o lançamento da versão
bilingue do livro Paraíso Apagado por um Trovão, da autoria de José
Luiz Tavares. A apresentação estará a cargo do Prof. Pires Laranjeira,
da Universidade de Coimbra, e do escritor José Luís Hopffer Almada. Na
ocasião será exibido um curto documentário da Televisão de Cabo Verde
sobre o autor.
LOCAL: Associação Caboverdiana, Rua Duque de Palmela,
               nº 2, 8º andar, Lisboa
Read More

Monday, November 21, 2011

Programa de Actividades de Comemoração do 5º Aniv. da UNICV-SV


Programa



Período de Manhã
8hrs 30mn-Decoração do Pátio
                     9hrs-Palestra proferida pelo Doutor Erineu Gomes
9hrs 45- Reabertura da cantina –bar
                Inauguração da Reprografia
10hrs- Apresentação das peças teatrais: LE LIÈVRE ET LE SINGE,LA CIGALE ET LA Formi;LE LABOUREUR ET SES ENFANTS
            FÁBULAS DE LA FONTAINE
            LANÇAMENTO DO Nº 0 do Jornal UniCVRAI

Período de Tarde
15hrs-Um Abraçoatravés do live@edu
16hrs 30- Apresentação do Projecto Social-AliS (Associação Linha Solidária do DCSH-SV
17hrs-Apresentação do jornal de parede pelos alunos do Curso de Jornalismo
17hrs 30mn- Perspectivas do DCSH-SV para o corrente ano lectivo.


Read More

Thursday, October 06, 2011

O quilombo de Julangue

HISTÓRIA

18 Novembro 2005

Cabo Verde teve o seu Quilombo. Chamava-se Julangue e ficava no interior de Santiago. António Correia e Silva recuperou a história desta comunidade no trabalho "Da Contestação social à transgressão cultural: forros e fujões na sociedade escravocrata cabo-verdiana".

O quilombo de Julangue

Julangue, no interior de Santiago, abrigou, durante vários anos, uma comunidade de escravos foragidos aos quais se juntaram muitos forros. Uma descoberta que não teria nada de novo - já que ao longo de todo o período escravocrata houve sempre escravos que fugiram, protegendo-se nas montanhas - se, no caso de Julangue a comunidade não estivesse organizada, resistindo a investidas do poder instituído, como a ocorrida em 1709.

Nessa altura, e ao que indicam os dados que constam do trabalho de António Correia da Silva, "Da contestação social à transgressão cultural: forros e fujões na sociedade escravocrata cabo-verdiana", a comunidade de Julangue já era muito forte.

Como estava a causar tantos problemas aos proprietários e aos que se lançavam pelos caminhos da ilha, o então governador de Cabo Verde, Gonçalo Lemos Mascarenhas, ordenou que se organizasse uma acção militar contra a comunidade, constituída, há já vários anos, no estilo dos quilombos que fizeram história no Brasil e nas colónias das Américas.

De acordo com o trabalho do historiador Correia e Silva, a decisão de se desencadear a referida acção contra Julangue partiu do rei de Portugal. Em carta dirigida ao governador-geral de Cabo Verde, "escrita a 1 de Fevereiro de 1709", conta-se que há "notícia de um ruidoso evento que acontecera no ano anterior". "O Governador, que ao tempo era Gonçalo Lemos de Mascarenhas, havia mandado o capitão Francisco Araújo Veiga, o sargento-mor Belchior Monteiro, o juiz ordinário António de Souza, o capitão de Infantaria, Francisco Soares, acompanhados de mais 400 homens, segundo a correspondência régia, ao sítio do mato chamado Julangue, no centro da ilha de Santiago, para se ’prenderem uns negros forros régulos e levantados’".

Apesar dos enormes meios utilizados, a acção fracassou. Segundo Correia e Silva, "o grupo rebelde não foi capturado e nem sequer mesmo disperso, isso apesar do grande aparato da expedição miliciana. Deve-se mesmo dizer que a tentativa de repressão, longe de inibir o fenómeno de fuga do cativeiro, terá mesmo contribuído para o seu recrudescimento. É o que, pelo menos, parece indicar o testemunho do ouvidor Xavier Lopes Vitella, dado um ano depois da ocorrência do evento em análise." Um ano depois da tentative de captura do grupo, Lopes Vilella calcula que "andavam mais de 600 escravos fugidos a seus senhores nas serras".

A preocupação com o fenómeno, que para uns mais do que a ameaça às propriedades colocava em risco o próprio controle da colónia, e as histórias dos quilombos, que vinham de outras paragens, fez com que as tentativas de desmobilizar o grupo continuassem. Acções que culminaram, "quase uma década" após a acção contra Julangue, com a prisão de um dos líderes do grupo, Domingos Lopes. "O parecer sobre esta prisão é revelador da extrema ansiedade e temor com que a sociedade dominante enfrenta a questão dos escravos fugidos. Afirmam os conselheiros que ’sendo sua a culpa qual se insinua de matar e roubar e condenar à morte inclusive", explica Correia e Silva.

A radicalidade do castigo é, segundo os dados do historiador, " para que por este caminho se dê não só a satisfação à justiça no castigo deste negro, mas se evite a que os mais rompão em maiores ousadias e ponham em grande risco a conservação daqueles moradores, formando-se mocambos delles que não seja fácil conquistarem-se pois mostrou a experiência de Pernambuco o muito que gemerão os povos daquela cappitania com os que ali houve o quanto foi custoso pôr-se limite às suas insolências, havendo millicias pagas compostas de dous terços e tanta gente para o sogeitar o que não há em Cabo Verde..."

Neste trabalho, que traz à tona a existência do quilombo de Julangue, não é apresentada uma data de desmantelamento dessa organização de escravos fujões e forros, algo difícil de precisar, conforme Correia e Silva, já que enquanto houve uma sociedade escravocrata houve estórias de escravos fujões. Mas as pesquisas relativas ao caso de Julangue dão pistas de que esse quilombo teria resistido por mais de 15 anos, uma descoberta que vem aclarar um pouco mais a história da escravatura em Cabo Verde.

Marilene Pereira

Extraído de A Semana

Read More

Friday, September 16, 2011

CNC desenvolve novo tratamento para cancro da mama

Novidade terapêutica consegue impedir que tumor invada outros tecidos

2011-09-15

 
João Nuno Moreira, investigadorUma equipa liderada pelo investigador João Nuno Moreira, do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC), desenvolveu “uma nova estratégia para o combate ao cancro da mama”.
O estudo, recentemente publicado online na revista «Breast Cancer Research and Treatment», desenvolve “uma nanopartícula capaz de se associar às células de cancro da mama e às endoteliais dos vasos sanguíneos do tumor”.
Esta “nova possibilidade terapêutica” consegue “impedir que o tumor invada outros tecidos”, explicou João Nuno Moreira, sublinhando que se trata de um meio que “pode ter um impacto muito grande na recorrência da doença”.
“Ao conseguir impedir-se que o tumor invada outras células, reduz-se enormemente" essa possibilidade, segundo afirmou o especialista, que tem “grande expectativa” em relação ao “potencial terapêutico” desta descoberta. No entanto, o investigador sublinhou ainda que “o cancro é uma doença com muitas causas e muito complexa” e esta é apenas uma das “várias frente de ataque” que ela exige. Mas, os resultados agora publicados pela equipa por si liderada “são um avanço muito significativo na terapia do cancro da mama”, acredita João Nuno Moreira.
“Esta é uma nova geração de nanopartículas" que, para além de “um aumento efectivo da eficiência terapêutica” - através da "diminuição da recorrência tumoral” -, também podem actuar ao nível da prevenção dos “efeitos secundários associados à quimioterapia”, salientou o investigador do CNBC e da Faculdade de Farmácia de Coimbra.
Num modelo animal do cancro da mama, “o fármaco (doxorrubicina) contido na nanopartúcula atingiu rapidamente e em elevada dose o tumor”, disse João Nuno Moreira, referindo que os ensaios entretanto já efetuados em tumores depois de extraídos da mama apresentaram igualmente resultados que justificam a “grande expectativa” com que a descoberta está a ser encarada.
Desenvolvido, “desde 2004/05, por uma equipa de nove investigadores”, ligados ao CNBC, às faculdades de Farmácia das universidades de Coimbra e de Lisboa, ao IPO (Instituto Português de Oncologia) de Coimbra e à Faculdade de Medicina de Lisboa, a nova nanopartícula só deverá reunir as condições para iniciar testes em humanos daqui a cerca de três anos, admitiu João Nuno Moreira. A investigação foi inteiramente realizada pelo referido grupo de especialistas, “em laboratórios nacionais”.

Extraído hoje de CiênciaHoje
Read More

Monday, September 12, 2011

Michael S. Hart

From Project Gutenberg, the first producer of free ebooks.

Obituary for Michael Stern Hart

Michael Stern Hart was born in Tacoma, Washington on March 8, 1947. He died on September 6, 2011 in his home in Urbana, Illinois, at the age of 64. His is survived by his mother, Alice, and brother, Bennett. Michael was an Eagle Scout (Urbana Troop 6 and Explorer Post 12), and served in the Army in Korea during the Vietnam era.

Hart was best known for his 1971 invention of electronic books, or eBooks. He founded Project Gutenberg, which is recognized as one of the earliest and longest-lasting online literary projects. He often told this story of how he had the idea for eBooks. He had been granted access to significant computing power at the University of Illinois at Urbana-Champaign. On July 4 1971, after being inspired by a free printed copy of the U.S. Declaration of Independence, he decided to type the text into a computer, and to transmit it to other users on the computer network. From this beginning, the digitization and distribution of literature was to be Hart's life's work, spanning over 40 years.

Hart was an ardent technologist and futurist. A lifetime tinkerer, he acquired hands-on expertise with the technologies of the day: radio, hi-fi stereo, video equipment, and of course computers. He constantly looked into the future, to anticipate technological advances. One of his favorite speculations was that someday, everyone would be able to have their own copy of the Project Gutenberg collection or whatever subset desired. This vision came true, thanks to the advent of large inexpensive computer disk drives, and to the ubiquity of portable mobile devices, such as cell phones.

Hart also predicted the enhancement of automatic translation, which would provide all of the world's literature in over a hundred languages. While this goal has not yet been reached, by the time of his death Project Gutenberg hosted eBooks in 60 different languages, and was frequently highlighted as one of the best Internet-based resources.

A lifetime intellectual, Hart was inspired by his parents, both professors at the University of Illinois, to seek truth and to question authority. One of his favorite recent quotes, credited to George Bernard Shaw, is characteristic of his approach to life:

 "Reasonable people adapt themselves to the world.  Unreasonable
people attempt to adapt the world to themselves. All progress,
therefore, depends on unreasonable people."

Michael prided himself on being unreasonable, and only in the later years of life did he mellow sufficiently to occasionally refrain from debate. Yet, his passion for life, and all the things in it, never abated.

Frugal to a fault, Michael glided through life with many possessions and friends, but very few expenses. He used home remedies rather than seeing doctors. He fixed his own house and car. He built many computers, stereos, and other gear, often from discarded components.

Michael S. Hart left a major mark on the world. The invention of eBooks was not simply a technological innovation or precursor to the modern information environment. A more correct understanding is that eBooks are an efficient and effective way of unlimited free distribution of literature. Access to eBooks can thus provide opportunity for increased literacy. Literacy, and the ideas contained in literature, creates opportunity.

In July 2011, Michael wrote these words, which summarize his goals and his lasting legacy: “One thing about eBooks that most people haven't thought much is that eBooks are the very first thing that we're all able to have as much as we want other than air. Think about that for a moment and you realize we are in the right job." He had this advice for those seeking to make literature available to all people, especially children:

 "Learning is its own reward.  Nothing I can
say is better than that."

Michael is remembered as a dear friend, who sacrificed personal luxury to fight for literacy, and for preservation of public domain rights and resources, towards the greater good.

This obituary is granted to the public domain by its author, Dr. Gregory B. Newby.


Read some of Michael's recent writings


You can find a series of recent writings by Michael online in the Public Library Blog Newsletter

Extraído do site Project Gutemberg

Read More

Tuesday, September 06, 2011

Quer ajudar os filhos com os trabalhos de casa?

Mude de atitude para melhorar a motivação

2011-09-01

Pais com atitude positiva melhoram a motivação da criança

Pais com atitude positiva melhoram a motivação da criança

Investigadores da Universidade Ben-Gurion de Negev (BGU), em Israel, sugerem que os pais que querem melhorar a motivação da criança para fazer os trabalhos de casa têm de mudar a sua própria atitude e comportamento.
No estudo, os cientistas descobriram que se os pais tinham uma atitude mais positiva, de apoio e comunicassem o valor da aprendizagem enquanto motivação, ao invés de se focarem em terminar uma tarefa ou obter a melhor nota, então a atitude e motivação da criança melhorava.

Idit Katz, Avi Kaplan e Tamara Buzukashvily, recomendam aos pais dar algumas escolhas aos filhos, incluindo quando e onde fazer os trabalhos de casa.
“Os pais podem melhorar um senso de competência permitindo que as crianças estruturem as suas próprias tarefas e dando à criança a sensação de que é amada e admirada, independentemente se é bem sucedida em matemática ou línguas”, afirmam.
O estudo também mostra que os pais devem perguntar-se sobre suas próprias motivações, atitudes e competências, antes de tentar ‘mudar’ a criança. Além disso, os programas educativos que tentam mudar a atitude e motivação dos alunos em relação aos trabalhos de casa não devem excluir os pais uma vez que o comportamento destes é essencial.
Para realizar a investigação, foi preenchido um inquérito em duas escolas de ensino primário, com 135 alunos da quarta classe e um dos pais de cada criança. Os estudantes responderam a questionários sobre o nível de motivação para fazer os trabalhos de casa, enquanto os pais responderam a questionários sobre a vontade de ajudar. Isto permitiu examinar percepções do ambiente de casa a partir de duas perspectivas.
Entre a amostra, mais de 60 por cento dos pais relatou estar envolvido nos trabalhos de casa dos filhos uma vez por semana e 35 por cento indicou estar envolvido todos os dias ou mais de uma vez por semana. Apenas quatro por cento disse que nunca está envolvida nos trabalhos de casa do seu filho.

Extraído hoje de Ciência Hoje

Read More

Monday, September 05, 2011

Morreu pintor que imortalizou genocídio dos Khmer Vermelhos no Cambodja

Phnom Penh, 05 set (Lusa) - Vann Nath, o pintor que imortalizou nos seus quadros o horror do genocídio perpetrado pelos Khmer Vermelhos e um dos sete ...

Morreu pintor que imortalizou genocídio dos Khmer Vermelhos no Cambodja
Phnom Penh, 05 set (Lusa) - Vann Nath, o pintor que imortalizou nos seus quadros o horror do genocídio perpetrado pelos Khmer Vermelhos e um dos sete sobreviventes da mais atroz das suas prisões, a S-21, morreu hoje, aos 66 anos.
O artista plástico morreu numa clínica em Phnom Penh, na sequência de um ataque cardíaco sofrido a 26 de agosto, que o deixou em coma profundo de que não voltou a despertar.
Com as suas cores frias e figuras esqueléticas, Vann Nath obtivera o reconhecimento internacional, por representar com grande realismo as torturas e as duras condições de vida no Cambodja durante o regime dos Khmer Vermelhos (1975-79), em que morreram cerca de dois milhões de pessoas.
Os seus grandes quadros, que ainda cobrem as paredes da S-21, a prisão em Phnom Penh onde esteve um ano encarcerado, mostram cenas lúgubres de homens espancados, obscuros interrogatórios e mães que lutam para que não lhes arranquem os filhos dos braços.
Vann Nath nasceu em 1946 numa família pobre da província de Battambang, no norte do Cambodja, e desde jovem estudou desenho e pintura, apesar dos seus escassos recursos.
Após a queda do país nas mãos dos Khmer Vermelhos, teve de abandonar a pintura, porque o novo regime castigava com a morte os artistas e intelectuais, e foi enviado, como todos os seus compatriotas, para trabalhar no campo.
Em 1978, a polícia política deteve-o e encarcerou-o na principal prisão do regime, a S-21, cujo diretor, Kaing Guek Eav, ou Duch, o seu nome revolucionário, se interessou pelo seu talento artístico e o encarregou de pintar um retrato de Pol Pot, o 'irmão' número um do regime.
Duch apreciou o trabalho realizado pelo artista e escreveu uma nota pessoal ao lado do nome de Vann Nath: "Conservar o pintor".
Bou Meng, outro dos sobreviventes da mesma prisão, que também não foi assassinado graças à sua arte, disse: "Prolongavam-nos a vida se lhes agradavam os quadros que pintávamos. Pintar era a nossa única esperança de continuarmos vivos".
Entre 14 mil e 16 mil pessoas passaram pela S-21 e quase todas morreram nos interrogatórios e nas execuções.
Para serem libertados, Vann Nath, Bou Meng e outros cinco sobreviventes da S-21 tiveram de esperar que o exército vietnamita entrasse em Phnom Penh, em janeiro de 1979.
Pouco depois, o centro de detenção foi transformado num museu e Vann Nath pôde usar os seus pincéis para representar de forma fidedigna o que sofrera entre aquelas paredes.
"A experiência de Vann Nath dentro daquela prisão foi tão intensa que marcou toda a sua obra posterior, mesmo trabalhos que não são exclusivamente dedicados ao tema dos Khmer Vermelhos têm um certo simbolismo relacionado", indica o artista Sopheap Pich, que trabalhou com ele nos últimos anos.
As caveiras e as figuras alongadas juntaram-se, assim, a outro tipo de motivos, como paisagens ou cenas de costumes, ao passo que algumas das suas obras se afastavam do realismo para se aproximarem das técnicas simbolistas.
Trinta anos depois de recuperar a liberdade, Vann Nath voltou a ver Duch no tribunal internacional que está a julgar na capital cambojana os principais líderes dos Khmer Vermelhos.
"As condições eram tão desumanas e a comida tão escassa que até pensei que a carne humana seria um bom prato", disse o pintor no banco das testemunhas, em junho de 2009.
"Comíamos ao lado de cadáveres, mas não nos importávamos, porque éramos como animais", acrescentou, com um olhar apagado que evidenciava já que padecia de uma doença renal.
A sentença de 35 anos a que o tribunal condenou Duch, em julho de 2010, deixou no pintor um travo amargo, por ser tão leve.
Os seus últimos alunos, com quem trabalhou na manhã de 26 de agosto, em que teve o ataque cardíaco, recordam-no como um trabalhador incansável que sempre procurava técnicas novas para ensinar os mais jovens.
"Deu-me um conselho que nunca esquecerei: 'Se és um artista de verdade, trabalha até ao último dia da tua vida'", disse Prom Putisal, aluno da Universidade Real de Belas Artes da capital cambojana.
ANC.
Lusa/fim
Extraído de MSN Notícias
Read More

Thursday, August 25, 2011

Zoo mystery: How did apes and birds know quake was coming?

Her name is Iris, and with her straight, elegant, red-orange hair she is beyond dispute the prettiest orangutan at the National Zoo. She’s calm, quiet, unflappable. “Iris lives the life of a queen,” says great-ape keeper Amanda Bania.

On Tuesday afternoon, the queen lost her cool.

It happened a little before 2 p.m. Primate keeper K.C. Braesch was standing just a few feet away when Iris emitted a loud, guttural cry, known to scientists as belch-vocalizing. Iris then scrambled to the top of her enclosure.

Braesch stepped back and scanned the enclosure to see what might have agitated the ape. Was it Kiko, the male? Although generally a lump, Kiko can turn into a hothead and throw things. But no, Kiko was lounging.

Then — all this had happened within about five seconds — Braesch felt the earthquake.

“Animals seem to know,” she said Wednesday. “You always hear it anecdotally, but this is the first time I’ve seen it.”

Orangutans, gorillas, flamingos and red-ruffed lemurs acted strangely before humans detected the historic magnitude-5.8 earthquake. Now the question hovering over the zoo is: What did the animals know, and when did they know it?

Therein lies a scientific mystery, one in which hard facts and solid observations are entangled with lore and legend. There has been talk over the years about mysterious electromagnetic fields generated by rupturing faults. There has been speculation about sounds inaudible to humans, and subtle tilting in rock formations, and the release of vapors that people can’t smell.

But there also may be less to the mystery than meets the eye, with Tuesday’s zoo weirdness merely serving as a reminder that many wild animals are paying close attention to nature while humans are doing whatever it is that humans do.

The zoo documented a broad range of animal behavior before, during and after the tremor that began in central Virginia and shook much of the eastern United States. For example, a gorilla, Mandara, shrieked and grabbed her baby, Kibibi, racing to the top of a climbing structure just seconds before the ground began to shake dramatically. Two other apes — an orangutan, Kyle, and a gorilla, Kojo — already had dropped their food and skedaddled to higher turf.

The 64 flamingos seemed to sense the tumult a number of seconds in advance as well, clustering together in a nervous huddle before the quake hit. One of the zoo’s elephants made a low-pitched noise as if to communicate with two other elephants.

And red-ruffed lemurs emitted an alarm cry a full 15 minutes before the temblor, the zoo said.

During the quake, the zoo grounds were filled with howls and cries. The snakes, normally inert in the middle of the day, writhed and slithered. Beavers stood on their hind legs and then jumped into a pond. Murphy the Komodo dragon ran for cover. Lions resting outside suddenly stood up and stared at their building as the walls shook.

Damai, a Sumatran tiger, leaped as if startled but quickly settled down. Some animals remained agitated for the rest of the day, wouldn’t eat and didn’t go to sleep on their usual schedule.

“They’re more sensitive to the environment than we are,” said Brandie Smith, senior curator for mammals. “I’m not surprised at all that they’re able to intuit that these things are going on. That’s how they survive.”

Don Moore, associate director of animal care, said: “Elephants, we know from experimental studies, have an infrasonic ability. They can hear sounds underneath the level of sounds we can hear.”

The belief that strange animal behavior is a precursor to earthquakes goes back to antiquity. A recent scientific study suggested that toads fled to higher ground days before the 2009 earthquake in L’Aquila, Italy. In the most famous case of modern times, snakes and frogs emerged from their holes in 1975 in the dead of winter several weeks before a magnitude-7.3 earthquake in Haicheng, China (the odd animal behavior helped persuade officials to evacuate the city just before the tremor).

But scientists have struggled to convert anecdotal evidence into testable hypotheses and robust conclusions that can be published in peer-reviewed journals. Even the Haicheng case is squishy, because there were numerous foreshocks that may have rattled the snakes and inspired the public officials to take action.

Susan Hough, a U.S. Geological Survey seismologist who has researched earthquake predictions, said the simplest explanation for what happened at the zoo on Tuesday involves what scientists call the P wave.

An earthquake generates two types of seismic waves. The first is the relatively weak, fast-moving P wave, or primary wave. Then comes the more powerful S wave, or secondary wave, which lumbers along at a leisurely pace and heaves the ground up and down.

A back-of-the-envelope calculation by Hough suggests that the first P waves would have reached Washington about 15 seconds before the S waves. That may explain a lot: Iris and the other animals may have been responding to the P waves before humans noticed the ground shaking.

That leaves the mystery of the red-ruffed lemurs. They began hollering about 15 minutes — not seconds — before the earthquake. But that could be a coincidence, an outcry unrelated to the temblor. Hindsight can be misleading, as selective memory creates illusions of cause and effect.

All this remains an unresolved issue, and the possibility that animals are sensitive to terrestrial phenomena not discovered by humans can’t be ruled out.

As Hough put it, “There’s more going on in the Earth than we understand.”

By Joel Achenbach, Thursday, August 25, 12:15 AM

Extraído de The Washington Post

Read More

Quando os pais não vão à escola...

"Os pais que não vêm à escola são os que mais precisavam de vir." É um lamento sincero que frequentemente se ouve aos professores ou até mesmo a encarregados de educação em reuniões de turma...

"Os pais que não vêm à escola são os que mais precisavam de vir." É um lamento sincero que frequentemente se ouve aos professores ou até mesmo a encarregados de educação em reuniões de turma. Falam, obviamente, dos pais dos alunos malcomportados, com insucesso ou que faltam muito às aulas.
Porque não vão todos os pais à escola? As razões serão, com certeza, muitas. Pensemos em algumas:
O "professorês" ou "escolês" - Esta linguagem é frequentemente utilizada nos documentos distribuídos aos encarregados de educação e nos contactos orais ou escritos (competências transversais, áreas curriculares não disciplinares, critérios de retenção).
Abordagens negativas - Muitos pais são chamados à escola devido a ocorrências negativas: faltas às aulas, mau comportamento. Estas informações podem acabar por ser sentidas como acusações, porque nem sempre se lhes segue uma busca de estratégias de resolução do problema. Se a acusação é feita numa reunião de encarregados de educação, o vexame é maior ('O Francisco é insuportável e malcriado. Está sempre a insultar os colegas. Até no meio das aulas!') e a vontade de nova deslocação à escola desaparece.

Reuniões sem conteúdo significativo
- "Senhores encarregados de educação, chamei-os cá para lhes distribuir a ficha de avaliação do 1.º período. Não tenho muito mais para dizer. Estou à disposição para responder às perguntas que queiram fazer e depois dou por terminada a reunião". Os encarregados de educação poderão sentir-se defraudados perante uma reunião com tão pouco conteúdo. Terão vontade de se esforçar por ir a outra?

O que fazer para motivar os pais a irem à escola?
As estratégias seriam, pelo menos, tantas quantos os problemas que afastam os pais da escola. Vejamos algumas, em contraponto aos problemas referidos.

A linguagem
- O diretor de turma precisa de conhecer bem o contexto sociocultural dos encarregados de educação e utilizar uma linguagem a ele adequada. Deverá ter esse cuidado na comunicação oral e na escrita.

Abordagens positivas
- Quando é preciso chamar os pais por haver problemas, há vários cuidados a ter:
1. Não culpabilizar os pais, seja de forma direta ou indireta.
2. Respeitar a sua dignidade e a sua privacidade - Não se deve nomear alunos e respetivo mau comportamento diante de outros. Essa estratégia vexa e não motiva nem orienta para a resolução. Quando se quer falar de um aluno específico, tal deve ser feito num atendimento individual.
3. Sugerir e/ou procurar, em conjunto com eles, estratégias de resolução.
4. Reuniões com conteúdo significativo.
Há muitas coisas que podem ser transmitidas aos pais numa reunião. Podem ser dadas indicações de formas de apoio ao estudo dos filhos (organização do local de estudo, organização do tempo de estudo, eliminação de fatores de distração). Podem ser debatidos temas, como por exemplo 'A alimentação e o rendimento escolar'. O professor de Ciências da Natureza poderia colaborar na sua dinamização.
Da boa relação entre a escola e a família beneficiarão todos os envolvidos, particularmente os alunos. Há portanto que refletir sobre ela e promovê-la.

VÍDEOS RELACIONADOS COM ESTE TEMA
Quando devem os pais ir à escola

Armanda Zenhas

Extraído hoje de Educare

Read More

Tirar apontamentos para melhor compreender e memorizar

Há que não esquecer que a sua eficácia depende, entre outros aspetos, de uma boa identificação das ideias principais e do relacionamento entre as ideias, da sua avaliação dos apontamentos tirados e consequente reformulação, do treino e aperfeiçoamento da sua utilização.

A leitura e o estudo de textos podem socorrer-se de diversas estratégias que tornem esse processo mais ativo e eficaz. Uma delas consiste em tirar apontamentos. Vejamos algumas vantagens da sua utilização:
- Facilita a concentração na leitura.
- Promove o relacionamento das ideias do(s) texto(s).
- Obriga à identificação das ideias principais.
- Torna a leitura e o estudo mais ativos.
- Facilita a leitura/estudo posteriores.

Como proceder para se tirar apontamentos?
1. Lê-se o texto todo para se apreender o sentido global.
2. Relê-se o texto, tentando identificar as ideias principais, podendo recorrer-se a sublinhados para as assinalar. Poderão ser assinaladas outras ideias que, não sendo principais, também justificam destaque.
3. Registam-se as ideias principais com frases curtas ou palavras-chave e procede-se à sua organização, de forma coerente, através de um texto e respetivos parágrafos ou de um esquema.
4. Relê-se o trabalho, avaliando-se a sua coerência e adequação ao texto lido e, em caso de necessidade, fazem-se correções.

Formas de organizar os apontamentos:
Várias técnicas podem ser utilizadas para organizar os apontamentos, desde textos até esquemas.
Textos:
Quando se opta por se fazer um texto, pode recorrer-se à utilização de:
- títulos e subtítulos;
- letras maiúsculas e letras minúsculas;
- sublinhados de um ou mais tipos;
- cores diferentes para determinados assuntos ou para destacar palavras ou frases;
- caixas em torno de títulos para destacar ideias mais importantes.
Poderá ser deixada uma margem lateral em branco, destinada a permitir anotações em revisões posteriores.
Esquemas:
Os apontamentos podem adotar a forma de esquemas, havendo muitos modelos possíveis, entre os quais:
ESQUEMA DE CHAVETAS

MAPA DE IDEIAS

Outras utilizações dos apontamentos:
Tirar apontamentos pode ser igualmente útil quando se recebe informações oralmente, por exemplo numa aula (normalmente em níveis de ensino mais avançados) ou numa palestra. As sugestões dadas podem facilmente ser adaptadas a essas situações.

Conclusão:
Pelas vantagens que tirar apontamentos traz para a leitura/o estudo e para as revisões posteriores, justifica-se a sua utilização. Há que não esquecer que a sua eficácia depende, entre outros aspetos, de uma boa identificação das ideias principais e do relacionamento entre as ideias, da sua avaliação dos apontamentos tirados e consequente reformulação, do treino e aperfeiçoamento da sua utilização.

Bibliografia:
Wright, A. (1992). How to improve your mind.New York: Cambridge University Press.
Zenhas, A., Silva, C., Januário, C., Malafaya, C., e Portugal, I. (2002). Ensinar a estudar, Aprender a estudar (4.ª ed.). Porto: Porto Editora.

Armanda Zenhas

Extraído hoje de Educare

Read More

Enriquecendo o vocabulário

De palavras se faz a nossa linguagem. Através dela nos referimos ao mundo e refletimos sobre ele. A partir da linguagem se estrutura o nosso pensamento. O enriquecimento do vocabulário é, por conseguinte, de grande importância. Os pais podem promover atividades, no quotidiano da família, adequadas à idade e às características dos filhos, que contribuam para esse fim. Aqui ficam algumas sugestões:
1. Utilização frequente de novas palavras, inseridas num contexto que permita à criança a compreensão do seu significado.
2. Lotos, dominós e outros jogos envolvendo palavras, que podem ser adquiridos com facilidade.
3. Sopas de letras, palavras cruzadas e outros jogos idênticos, que são publicados não só em jornais, mas também em revistas adequadas a diversos níveis etários.
4. Aquisição e leitura de livros. A leitura começará por ser feita pelos pais para os filhos, quando estes são pequenos, podendo depois ser feita em conjunto e, mais tarde, pela criança/pelo jovem individualmente.
5. Oferta de um dicionário e realização de atividades/jogos envolvendo a sua utilização.
6. Produção de um dicionário ilustrado sobre áreas temáticas de particular agrado da criança.
7. Utilização do dicionário de sinónimos do Word,no computador.
8. Pesquisa, no dicionário, de palavras novas surgidas nos textos de estudo e seleção do significado mais adequado.
9. Jogo: ver quem indica mais palavras da mesma família. Ex.: palavras da família de "mar" - marinheiro, marítimo, maresia, amarar.
10. Jogo: ver quem indica mais palavras pertencentes a uma determinada área vocabular. Ex.: área vocabular em torno de 'mar' - barco, peixe, maré, praia, rocha, pesca.
11. Pesquisa de sinónimos e produção de frases e situações em que estas possam ser utilizadas. Ex.: "banzado, admirado, estupefacto" - fazer uma frase com cada palavra e contar uma pequena história em que a utilização da palavra selecionada seja a mais adequada.
De carácter mais lúdico ou mais relacionadas com o estudo formal, as atividades propostas são apenas exemplos de formas de enriquecimento do vocabulário, que podem contribuir ainda para desenvolver o gosto e a curiosidade por aprender e o rigor na utilização das palavras mais adequadas à expressão de cada ideia no contexto em que ela tem de ser expressa. As sugestões apresentadas podem ser igualmente uma fonte de inspiração para outras atividades.
Armanda Zenas
Extraído hoje de Educare
Read More

A natação e o karaté na formação da criança

A escolha da atividade não deve ser aleatória. Ela deve ter em conta as características da criança e a adequação ao desenvolvimento ou à inibição de diversos aspetos, como por exemplo a autoconfiança ou a agressividade.

Desejando ocupar os tempos livres das crianças e proporcionar-lhes uma formação completa, incidindo em domínios não abrangidos pela escola, muitos pais optam por proporcionar aos filhos a frequência de atividades diversas. À cabeça surgem as modalidades desportivas, individuais ou coletivas, mas no leque inscrevem-se também áreas artísticas como o ballet, a música ou o teatro. O escutismo é outra possibilidade a considerar.
A escolha da atividade não deve ser aleatória. Ela deve ter em conta as características da criança e a adequação ao desenvolvimento ou à inibição de diversos aspetos, como por exemplo a autoconfiança ou a agressividade. Deve ainda ser feita em conjunto com a própria criança em vez de resultar de uma imposição. Duas atividades com enormes potencialidades são a natação e o karaté. Segue-se uma pequena reflexão acerca das vantagens de cada uma.
A natação pode ser praticada desde muito cedo. Aprender a nadar é fundamental, quanto mais não seja por uma questão de segurança e até de sobrevivência. Na verdade, a sua aprendizagem deveria fazer parte da formação de qualquer criança e todas as escolas deveriam estar equipadas com piscinas e providenciar o seu ensino. No entanto, se a segurança não fosse argumento suficiente, as potencialidades desta modalidade desportiva valeriam por si. Frequentemente ouvimos dizer que a natação é um desporto completo. Ela é ótima para o sistema respiratório, podendo ajudar crianças com dificuldades a esse nível. Contribui também para o desenvolvimento dos músculos. A melhoria da coordenação dos movimentos é outro aspeto a ter em conta.
O karaté pode ser praticado a partir dos 6 anos. A sua prática facilita a concentração. Melhora também o equilíbrio nervoso. Desenvolve ainda a flexibilidade e a coordenação e contribui para uma postura corporal adequada. O desenvolvimento da autoconfiança e do sentimento de segurança são outros benefícios importantes. Por outro lado, o karaté promove a disciplina e a compreensão bem como o respeito para com os outros.
Se estas duas modalidades desportivas podem constituir boas opções, outras existem que se podem mostrar mais adequadas para corresponderem às necessidades de uma determinada criança ou aos seus gostos pessoais. Há, no entanto, que ter conta, peso e medida na hora de selecionar as atividades extraescolares. Nem oito nem oitenta. Se elas forem em número excessivo irão constituir uma sobrecarga. É preciso não esquecer que as crianças precisam de tempo para si próprias, para brincarem livremente.
Armanda Zenhas
Extraído hoje de  Educare
Read More

Tuesday, August 02, 2011

Embalagens vão ser mais seguras e comestíveis

Inovação portuguesa chega ao mercado mundial

2011-08-02

José Teixeira, coordenador nacional do projecto.

José Teixeira, coordenador nacional do projecto.

Imagine uma camada natural finíssima à volta de uma maçã, que aumenta a qualidade, segurança e durabilidade do alimento, que é comestível e que até indica se o produto sofreu alterações.
A inovação, que chega ao mercado a médio prazo, aplica a nanotecnologia às embalagens e está a ser desenvolvida no âmbito do projecto internacional Nanopacksafer, explica José Teixeira, coordenador nacional e investigador do Instituto para a Biotecnologia e Bioengenharia/Centro de Engenharia Biológica (IBB/CEB) da Universidade do Minho.

O projecto pretende desenvolver embalagens alimentares com melhores propriedades antimicrobianas, mecânicas e térmicas, através de nano-revestimentos edíveis (protecção comestível), filmes não-edíveis e nano-partículas.
Os dispositivos permitirão também a monitorização efectiva das propriedades do alimento. Por exemplo, será possível verificar facilmente a qualidade do peixe, do queijo ou da fruta através de "sinais" de nanossensores incorporados no próprio revestimento. A camada finíssima poderá também ser comestível sem que ocorram alterações no sabor dos alimentos.

Queijo com uma embalagem inteligente.

Queijo com uma embalagem inteligente.

José Teixeira realça que estas embalagens inteligentes funcionais vão aumentar a protecção da comida e prolongar o seu ciclo de vida. Será possível o controlo da atmosfera interna do invólucro, a libertação controlada de moléculas (nanoaditivos bioactivos) com actividade antimicrobiana, antioxidante ou de captura de oxigénio, bem como o uso de nano-hidrogeis poliméricos que libertam determinados ingredientes em resposta às condições ambientais.
O Nanopacksafer está a ser desenvolvido pelas universidades do Minho (IBB/CEB e Centro de Física), Aveiro, Vigo, País Basco, Complutense de Madrid e Centro de Investigação Valenciano IATA-CSIC. “A utilização desta tecnologia está em forte expansão e temos recebido interesse de várias empresas e instituições”, vinca o investigador da UMinho. A nanotecnologia aplicada a embalagens na indústria alimentar representou 150 milhões de dólares em 2002 e deve rondar os 20 mil milhões de dólares em 2012.
“A segurança alimentar é um tema da maior importância na sociedade actual”, sublinha José Teixeira, para acrescentar: “Apesar dos grandes desenvolvimentos na área, os custos materiais e humanos associados continuam muito elevados; além disso, os consumidores querem, cada vez mais, produtos naturais e minimamente processados. A nanotecnologia tornou-se, por isso, fundamental para desenvolver tecnologias/processos e responder aos desafios da indústria e dos cidadãos”.

Manga com nanorevestimento.

Manga com nanorevestimento.

José Teixeira licenciou-se e doutorou-se pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde foi professor de 1980 a 1993, tendo daí transitado para a UMinho. É professor catedrático desde 2001 e director do Departamento de Engenharia Biológica (DEB) da UMinho.
Centra a sua investigação nas áreas da tecnologia da fermentação e tecnologia alimentar. Foi responsável de 21 projectos de investigação, cinco deles europeus, publicou 230 artigos em revistas, vários capítulos e livros e é co-editor dos livros «Reactores Biológicos-Fundamentos e Aplicações» e «Engineering Aspects of Milk and Dairy Products». Preside a Sociedade Portuguesa de Biotecnologia.

Extraído hoje de CiênciaHoje

Read More

Thursday, July 28, 2011

How Exercise Can Keep the Brain Fit

How Exercise Can Keep the Brain Fit

By GRETCHEN REYNOLDS

Digital Vision/Getty Images

Phys Ed

For those of us hoping to keep our brains fit and healthy well into middle age and beyond, the latest science offers some reassurance. Activity appears to be critical, though scientists have yet to prove that exercise can ward off serious problems like Alzheimer’s disease. But what about the more mundane, creeping memory loss that begins about the time our 30s recede, when car keys and people’s names evaporate? It’s not Alzheimer’s, but it’s worrying. Can activity ameliorate its slow advance — and maintain vocabulary retrieval skills, so that the word “ameliorate” leaps to mind when needed?

Obligingly, a number of important new studies have just been published that address those very questions. In perhaps the most encouraging of these, Canadian researchers measured the energy expenditure and cognitive functioning of a large group of elderly adults over the course of two to five years. Most of the volunteers did not exercise, per se, and almost none worked out vigorously. Their activities generally consisted of “walking around the block, cooking, gardening, cleaning and that sort of thing,” said Laura Middleton, an associate professor at the University of Waterloo in Ontario and lead author of the study, which was published last week in Archives of Internal Medicine.

But even so, the effects of this modest activity on the brain were remarkable, Dr. Middleton said. While the wholly sedentary volunteers, and there were many of these, scored significantly worse over the years on tests of cognitive function, the most active group showed little decline. About 90 percent of those with the greatest daily energy expenditure could think and remember just about as well, year after year.

Related

“Our results indicate that vigorous exercise isn’t necessary” to protect your mind, Dr. Middleton said. “I think that’s exciting. It might inspire people who would be intimidated about the idea of quote-unquote exercising to just get up and move.”

The same message emerged from another study published last week in the same journal. In it, women, most in their 70s, with vascular disease or multiple risk factors for developing that condition completed cognitive tests and surveys of their activities over a period of five years. Again, they were not spry. There were no marathon runners among them. The most active walked. But there was “a decreasing rate of cognitive decline” among the active group, the authors wrote. Their ability to remember and think did still diminish, but not as rapidly as among the sedentary.

“If an inactive 70-year-old is heading toward dementia at 50 miles per hour, by the time she’s 75 or 76, she’s speeding there at 75 miles per hour,” said Jae H. Kang, an assistant professor of medicine at Brigham and Women’s Hospital at Harvard Medical School and senior author of the study. “But the active 76-year-olds in our study moved toward dementia at more like 50 miles per hour.” Walking and other light activity had bought them, essentially, five years of better brainpower.

“If we can push out the onset of dementia by 5, 10 or more years, that changes the dynamics of aging,” said Dr. Eric Larson, the vice president of research at Group Health Research Institute in Seattle and author of an editorial accompanying the two studies.

“None of us wants to lose our minds,” he said. So the growing body of science linking activity and improved mental functioning “is a wake-up call. We have to find ways to get everybody moving.”

Which makes one additional new study about exercise and the brain, published this month in Neurobiology of Aging, particularly appealing. For those among us, and they are many, who can’t get excited about going for walks or brisk gardening, scientists from the Aging, Mobility and Cognitive Neuroscience Laboratory at the University of British Columbia and other institutions have shown, for the first time, that light-duty weight training changes how well older women think and how blood flows within their brains. After 12 months of lifting weights twice a week, the women performed significantly better on tests of mental processing ability than a control group of women who completed a balance and toning program, while functional M.R.I. scans showed that portions of the brain that control such thinking were considerably more active in the weight trainers.

“We’re not trying to show that lifting weights is better than aerobic-style activity” for staving off cognitive decline, said Teresa Liu-Ambrose, an assistant professor at the university and study leader. “But it does appear to be a viable option, and if people enjoy it, as our participants did, and stick with it,” then more of us might be able, potentially, to ameliorate mental decline well into late life.

Extraído hoje do NYTimes-Health

Read More

Tuesday, July 26, 2011

O Livro Não Morrreu, Está Apenas a Mudar de Forma

The book is not dead, it's just shape-shifting

Writers, booksellers and publishers are already exploiting the wizardry in the latest IT revolution

Novelist and poet Vita Sackville-West circa 1925.

Novelist and poet Vita Sackville-West circa 1925. Photograph: Hulton-Deutsch Collection/Corbis

Now that the Great Panic of 2000-2010, the world of print's freak-out at the threat of digital, is subsiding, at least in the world of books, we can begin to discern the shape of the future and enumerate the potentially positive aspects of this historic paradigm shift.

Make no mistake: as in every previous IT revolution, there will be (already is) a creative dividend. For instance, the print boom of 1590-1610 liberated Shakespeare and his successors, from Jonson to Donne, and sponsored an explosion of ephemeral publications, the inky compost that would nurture the best of the Jacobeans. Similarly, in Edwardian London, new media shaped the careers of Joseph Conrad, Arthur Conan Doyle, Henry James, and countless others. Heart of Darkness was first published as a magazine serial.

I've no doubt that, with the benefit of hindsight, literary historians will note that the first decade of the 21st century witnessed some equally profound shape-shifting in several familiar genres.

Take biography, for example. Life-writing has traditionally focused on the exploration of the single, outstanding individual. Such books, written in the shadow of Boswell's Life of Johnson, will always be a staple of most publishers' lists, although not as automatically as heretofore. George Eliot would not object. Biographers, she said, are "a disease of English literature".

Lately, however, a new kind of biography has been slouching into view. There is, in fact, a mini-boom in multiple lives, books that explore the adventitious connections between assorted near-contemporaries. A distinguished example is Michael Holroyd's A Book of Secrets, an enthralling study of the passionate interactions among Virginia Woolf, Violet Trefusis and Vita Sackville-West. In an arresting manoeuvre, Holroyd actually puts himself (the "elusive biographer") into his narrative.

So does the Australian biographer Evelyn Juers, whose exceptional House of Exile takes the lives of Heinrich and Thomas Mann (and their wives) and develops a quasi-fictional narrative that links Woolf (again), Bertold Brecht and Walter Benjamin.

Both Holroyd and Juers are doing something radical and innovative that redefines their chosen genre. Further down the food-chain, I note that Tim Jeal has returned to some old territory in his forthcoming study of Livingstone and Stanley, Explorers of the Nile.

In good new fiction, for which a fundamental originality must be the prerequisite, there will always be innovations. Here, too, new print technology has had a role. Perhaps the biggest change in contemporary storytelling has been the rise of the manga novel. The Observer has played its part in this, as sponsor of an annual prize for a graphic short story. Is it fanciful to see the episodic structure of David Nicholl's bestseller One Day as unconsciously reflecting the influence of manga, or possibly television ?

And then there is the new vogue for sci-fi, a genre recently said to be defunct. When you find a writer of Salman Rushdie's stature choosing to explore the potential of the genre you have the distinct possibility of a memorable crossover.

Actually, there's hardly a mainstream genre (fiction, history, children's books, poetry) that's not undergoing significant change, attributable to the liberation of the new technology, from ebook to Kindle: poets developing apps, JK Rowling linking Harry Potter to cyberspace, would-be novelists launching their work as ebooks.

As omnivores, contemporary readers have become adept at switching from high to low culture at the click of a mouse, moving from codex to ebook to audio. This is the shape of the future: a bonanza of print on many platforms. All that remains to be settled – the $64,000 question – is: what should be the economic terms of trade? How do we reconcile the gospel of "free" with an obligation to reward the artist?

It's too soon to evaluate the significance of all this. Sailors on the high seas are the last people to give a reliable forecast, even when they have the most intimate experience of the weather. The book world has been through a perfect storm of economic, technological and cultural change. It will be the creative community that enjoys the benefits. How that happens is probably the most fascinating question facing writers, booksellers and publishers today.

Is that really your title? You Cnut be serious...

Do book titles matter? Opinions vary and there's no doubt that titles absorb a lot of pre-publication anxiety. Still, we are bound to ask: would The Great Gatsby be the 20th-century American classic if, as Fitzgerald suggested, it had been titled "Trimalchio in West Egg" or "The High-Bouncing Lover"? There have certainly been some narrow escapes. Gone With the Wind began as "Baa Baa Black Sheep". One word titles (Shame; Money; Disgrace; Ulysses) often do well. But lesser writers, such as historians, should tread carefully. MK Lawson is about to publish a biography of a famous Angblo‑Danish monarch that might benefit from a rethink. His title? Cnut: England's Viking King. Somehow, I don't see WH Smith putting that one in the front window.

Mao takes top prize – but not without a fight

The Samuel Johnson, usually the most benign of literary prizes, blew the vuvuzela of controversy twice over last Thursday. Chaired by the serene and bonhomous figure of Ben ("Operation Mincemeat") Macintyre, the panel awarded its glittering trophy to a blistering account of the Great Leap Forward – Mao's Great Famine by Frank Dikotter (Bloomsbury) – barely a chopstick's throw from the Chinese embassy on Portland Place. Not content with teasing the paranoia of the People's Republic, Macintyre merrily reported this result as the upshot of "a terrible fight" between his fellow judges. Sadly for the gossips, the panel wore Chinese smiles, and gave nothing away, at least while the cameras of the BBC's Culture Show were rolling.

Extraído hoje de The Guardian

Read More

Sunday, July 24, 2011

Animais no topo da cadeia alimentar são essenciais para equilíbrio dos ecossistemas

Estudo revela alguns dos efeitos negativos da eliminação da “aristocracia ecológica”

2011-07-20

"Eliminação dos grandes predadores terá efeitos significativos no futuro dos ecossistemas", diz a investigadora Ellen Pikitch

Um estudo realizado à primeira vez à escala mundial sobre o impacto do declínio os grandes predadores e dos animais herbívoros, revela que o declínio destas populações que se encontram no topo da cadeia alimentar provoca mudança negativas em todos os ecossistemas terrestres e marinhos.

Os investigadores envolvidos no estudo agora publicado na «Science» admitem que na observação dos ecossistemas há uma tendência para se olhar “de baixo para cima”. Os cientistas e os gestores de recursos “centram-se apenas numa pequena parte de uma equação que é mais complexa”, afirma o professor de Ecologia e Evolução da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, James Estes, co-autor do estudo.

A investigação demonstra que os maiores consumidores na cadeia alimentar são factores de enorme influência na estrutura, função e biodiversidade dos ecossistemas. O topo da pirâmide é formado por felinos, lobos, bisontes, baleias, tubarões, animais grandes e que não se podem estudar facilmente em laboratório, não sendo por isso fácil medir os efeitos da sua eliminação nos ecossistemas.

A degradação, que está documentada em investigações anteriores, revela uma série de efeitos em cascata nos ecossistemas de todo o mundo, agravados principalmente por factores como as práticas de uso da terra, as mudanças climáticas, a perda de habitat e a contaminação causada pelo homem.

Este estudo recolhe alguns dos efeitos negativos da eliminação desta “aristocracia ecológica”. A diminuição da população de leões e leopardos na África subsariana, por exemplo, provocou um aumento da população de babuínos, uma das suas presas de eleição. Este facto fez aumentar a transmissão de parasitas intestinais dos babuínos para os humanos.

A caça industrial de baleias que ocorreu durante o século passado fez com que houvesse uma grande perda de grandes baleias consumidoras de plâncton. Sabe-se agora que estas exerciam um papel fundamental na captura de carbono na profundidade dos oceanos através da decomposição das fezes.

O resultado foi a transferência de 105 milhões de toneladas de carbono para a atmosfera, carbono esse que poderia ter sido absorvido pelas baleias.

“Temos de admitir que a eliminação dos grandes predadores e herbívoros do topo da cadeia alimentar terá efeitos significativos no futuro dos ecossistemas”, confirma Ellen Pikitch, directora do Instituto de Ciências para a Conservação dos Oceanos da Universidade de Stony Brook, organização que promoveu a investigação. Os esforços futuros “para gerir e conservar a natureza têm de incluir estes animais”, conclui.

Artigo: Trophic Downgrading of Planet Earth

Extraído hoje de Ciência Hoje

Read More

Friday, July 22, 2011

Four Reasons Why You Don't Really Need a Tablet PC

By Al Sacco, CIO    Jun 13, 2011 9:30 pm

Tablet PCs are the in thing right now. In fact, you'd be hard put to walk into any sort of electronics store today and not be bombarded with displays for the latest and greatest tablet. But are tablets all they're cracked up to be? Or has Apple and its uber popular iPad duped consumers into tablet envy, and its competitors into a mad scramble to develop their own "iPad rivals?"
I've spent my fair share of time with many of the most popular tablets on the market today, including the iPad, BlackBerry PlayBook, Samsung Galaxy Tab, Galaxy Tab 10.1 and Motorola's Xoom, and I've come to a clear conclusion: The hype exceeds the reality.
I'm not saying that tablets aren't well suited for some select industry segments or specific types of user. They are. Nor am I trying to imply that tablets will never evolve into truly valuable business tools. In some cases, I think they will.
For an "average" tablet user that has no specific business-related purpose for employing such a device, the sheen on the popular form factor is rapidly wearing thin. When that happens, all you're left with beneath that shiny exterior is just another boring old piece of hardware. Here's why.
1) Tablets Really Aren't Particularly Portable
 
My number one issue with tablet PCs: They really aren't as portable as we're led to believe. In other words, I need to carry some sort of awkward case or bag to carry my tablet; I can't just put it in my pocket and forget it, like a smartphone. Sure, I could tote my tablet in hand, like a book, but that's even more awkward, and it makes me more likely to forget the thing somewhere after I set it down. Or even worse, accidentally drop and/or break it. The way I see it, if I have to carry a bag, I may as well just take my laptop with me, since it's not all that much bigger than the average tablet, and it has significantly fewer usage constraints.
Smaller, 7-inch tablets are much more portable than the iPad or other popular tablets like the Motorola Xoom or Samsung Galaxy Tab 10.1. For example, I can fit my BlackBerry PlayBook in my back pocket--yes, my jeans have big pockets--and this alone makes it one of my favorite tablets. But I still can't sit down somewhere with a seven-inch tablet like the PlayBook or the smaller Galaxy Tab without pulling the thing out and resting it somewhere for all to see.
I've been using various tablets for quite some time now, and at first I would grab one as I headed out to the bar or to dinner, simply because I wanted to spend more time with it, show it to interested friends or read on a large display. But now that the novelty has worn off, I rarely reach for my tablets when going out, because the value I get from my smartphone's portability simply outweighs any advantages of having a better browser and larger screen size. In fact, I carry at least two smartphones in a pocket at a time, and I never have to remove them if I don't want to.


2) Tablet is Just One More Piece of Hardware to Carry
I've mostly come to think of my tablet PC as just an extra piece of hardware I have to lug along with me; the tablet has not replaced any single gadget for me; I still use my laptop and desktop PCs as often as I did before I started using tablets, and the same thing applies to my various smartphones.
That's not to say that tablets don't do some things better than laptops, desktop computers and smartphones. For example, the Galaxy Tab 10.1 is great to use while lounging on the couch and surfing the Web, while listening to some music; it's much more flexible than a laptop in that you can hold it pretty much anyway you want while hopping from website to website. And that larger display makes surfing on a tablet a much more positive experience than surfing on a smartphone's tiny display.
But if I had to pick one device to use while on the go, it would still be my smartphone, because it's so much more portable, and in addition to being able to comfortably place phone calls it does just about everything else that a tablet can do, just with a smaller display.
If I had to select just one gadget to work on while seated somewhere for an extended period of time, I'd pick my laptop because of the larger, easier-to-use keyboard, bigger display and better selection of applications.
That largely leaves my tablet in the lurch...outside of Web surfing on the couch. But, after spending time with a variety of tablets, it's clear to me that I don't really NEED another piece or hardware that makes browsing on my couch more comfortable. The laptop works just fine for me. Again, I know tablets can be particularly well suited for some specific work environments, but not so much for the average user over time.
3) Tablet Browser Limitations
 
Despite many tablet-makers' claims to the contrary, the current array of modern tablet PCs still do not offer true desktop-PC-like Web browsing, and as such, I'd rather use my laptop computer for leisurely Web surfing. If I need to look something up or check out a Website while on the go, it makes more sense to use one of my many smartphones for the task, again, they're much more portable and the majority of them offer a similar mobile Web browsing experience to tablets.
Everyone knows the iPad doesn't do Flash. The lack of Flash support alone makes the iPad a less suitable browsing alternative to my laptop, especially when you consider the fact that comparable tablets, including the Motorola Xoom, Samsung Galaxy Tab 10.1 and the BlackBerry PlayBook, offer full Flash support.
But even tablets that support Flash still have limitations since many popular sites identify their browsers as mobile browsers or don't fully support the specific mobile operating systems. For example, even though both the BlackBerry Tablet OS's Webkit browser and the Android 3.1 Chrome browser fully support Flash and they should be able to seamlessly play Hulu.com videos, that site has blocked playback on BlackBerry and Android tablets.
So while I can watch Hulu.com videos on my laptop to my heart's content, I cannot watch the movies or clips on any of my tablets. The same thing goes for Netflix.com streaming media. And without Hulu or Netflix, my online media experience is vastly diminished. Sure, there are Netflix apps for the iPad and some Android devices that enable Netflix streaming--though they don't appear to be compatible with any of my Android devices, tablets and smartphones, or at least it's not available via the Android Market. And such an app could be in the works for the PlayBook and/or other tablets. But these are just two examples of how tablet browsers simply do not currently offer the same browser experience as a laptop or desktop PC.
 
4) Tablets (Mostly) Aren't Built to Last
M experience with tablets tells me that they're not particularly durable, and they could break during everyday use. Apple's iPad, the epitome of the modern tablet, is practically a work of art; it's shiny, sleek and stunning, and that's just the hardware. The iPad's software is even better looking.
But the iPad is very fragile.
I can practically feel all of you iPad lovers rolling your eyes right now as you read this, but it's true. Your precious iPad's display will shatter if you drop it on its edge just right, just once. The same can be said about many of the most popular tablets right now; it's not just an iPad thing. Even the BlackBerry PlayBook, certainly one of the more durable tablets on the market right now, has a display that will shatter if dropped a couple of times.
The reason for this: All tablets, practically by definition, are partially composed of a thin slab of glass or delicate glass-like substance. And glass breaks easily. Sure, smartphones and laptops can break, too. But the average laptop is built to take some degree of abuse--and it closes when not in use, to protect that display--as is the average smartphone, except perhaps, for handhelds that were built to look good first and foremost, and for which function is a secondary concern--again, I'm looking at you, Apple.
Every tablet has a different build quality, and a number of well-built cases exist to help protect your tablet, whatever the make and model. But the fact is that modern tablets are extremely susceptible to damage, and that doesn't really make them worthy tools for on the go work or play.

Slideshow: Drop-Proof Your iPad 2
 
Why Tablets Aren't for Everyone: Conclusions
 
Bottom line: Though unquestionably fun to use and valuable in some specific situations and environments, tablets are still just a luxury item for most people; nobody really needs them, because they don't truly offer anything that some form of smartphone/laptop combination doesn't offer.
In the future, I believe tablets will definitely find a home in some industries, such as healthcare, field-service work and for general on-the-go inventory management, etc. But I really don't see your average field-service worker toting an iPad or PlayBook around, as much as they might like to. Tablets are just too unwieldy for folks who aren't already toting a bag or other carrying solution. And they aren't as cheap as smartphones, which can offer much of the same functionality.
Tablet PCs, and the iPad in particular, are getting so much hype on TV, in your favorite magazines and in films, etc., right now, it's easy to forget that though they aren't new, they've certainly become newly popular. Apple seems to have successfully convinced the masses that iPads are near-necessities, but I'm still skeptical.
As the tablet market matures, some of the concerns mentioned in this post will no doubt be addressed to some degree. But I honestly don't see tablets "replacing" laptops or smartphones in the foreseeable future. And that's just fine with me.
Extracted today from PCWORLD.
Read More

Tuesday, July 19, 2011

Wednesday, July 06, 2011

Cabo Verde clama por editar Arnaldo França 22 Junho 2011

Retratos

Arnaldo França é “o primeiro nome em que se pensa quando se quer garantias de conhecimento, de cientificidade e de seriedade”, escreveu um dia Corsino Fortes, poeta e presidente da Associação de Escritores de Cabo Verde, referindo-se à prosa ensaística do decano das letras e dos ensaistas cabo-verdianos já a caminhar para os seus 86 anos. Mas França é muito mais do que ensaista. A sua obra poética é também de enorme qualidade, pelo que “importa reunir em livro toda essa produção para que possamos estudar mais e melhor a obra do Dr. Arnaldo França”, considera Joaquim Morais, para quem o Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro está “pronta a assumir a parte que lhe cabe nessa empreitada”. Falta apenas o acordo do autor que, humilde e exigente como é do seu timbre, não reconhece importância dos seus escritos.
Cabo Verde clama por editar Arnaldo França
Conta Manuel Brito Semedo numa crónica que publicou na edição de Abril/2011 da revista “Pré-Textos” que um dia, em 2007, cruzou-se com a escritora Fátima Bettencourt e esta questionou-o sobre um determinado tema da literatura cabo-verdiana. Não tendo certeza sobre a informação, Brito Semedo respondeu: “Isto só consultando o Dr. França, mas ele não está…”, ao que a Fátima Bettencourt retrucou: “Mas o Dr. França não pode ausentar-se por muito tempo sem nos avisar!”. Um episódio que não deixa de ser sintomático sobre o prestígio de que goza Arnaldo França entre os intelectuais cabo-verdianos, apesar de no seu currículo constar até hoje apenas uma obra publicada, Notas sobre poesia e ficção cabo-verdianas (1962).
É que a produção dita “avulsa” do poeta, ensaista, pesquisador e pensador, que está publicada em diversas revistas, antologias e colectâneas, é significativa e de qualidade, concorda a comunidade literária cabo-verdiana. Tanto em poesia como em prosa ensaística, ela “perpassa toda a história da literatura cabo-verdiana, na perspectiva de alguém que a conhece ‘por dentro’. É só ver a sua colaboração em revistas e jornais nacionais e estrangeiros, para se aquilatar da grandeza da sua obra”, avalia o presidente do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro.
Tal como outrora fizeram Eugénio Tavares, Pedro Cardoso, Baltasar Lopes, Félix Monteiro e António Carreira, Arnaldo França (nascido na cidade da Praia, em 1925), “tem vindo a estudar e a pensar a cultura cabo-verdiana em todos os seus aspectos, ampliando o nosso conhecimento sobre a cabo-verdianidade. É uma verdadeira enciclopédia viva sobre o saber cabo-verdiano”, diz Joaquim Morais, cuja opinião é corroborada por Simone Caputo num artigo publicado na Pré-Textos.
Para a professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo, Brasil, os ensaios de Arnaldo França sobre António Aurélio Gonçalves, Januário Leite, Guilherme Dantas, Jorge Barbosa, Luís Loff de Vasconcelos, Arménio Vieira, Teixeira de Sousa, Germano Almeida, só para citar alguns exemplos, “tornam antológica” a sua participação “para a sedimentação do sistema literário cabo-verdiano”.
Arnaldo França é figura incontornável da literatura, com trabalhos que vão da tradução ao ensaio a estudos vários. Assim, já traduziu para a língua cabo-verdiana poetas portugueses como Fernando Pessoa, Luís de Camões, como já passou para a língua portuguesa versos crioulos, nomeadamente de Corsino Fortes. É também autor de estudos únicos como aquele sobre “A mulher na obra de António Aurélio Gonçalves” (apresentado por ocasião do Simpósio Internacional sobre a Geração da Claridade, em 2006, na Praia) ou a biografia de Baltasar Lopes da Silva publicada na colectânea de escritos filológicos e ensaios do escritor e seu antigo professor no Liceu Gil Eanes.
De alto gabarito é também a poesia de Arnaldo França. Uma produção poética de cunho simultaneamente nacional e universalista, segundo especialistas. No volume organizado por Manuel Ferreira “No reino de Caliban: antologia panorâmica da poesia africana de expressão portuguesa”, as suas criações poéticas “para além das ondas que banham o arquipélago, estendem-se à universalidade da poesia”, escreve Simone Caputo. Já Isabel Lobo explica que Arnaldo França encarna a mentalidade cabo-verdiana “com a precisão de que o nacional é também universal, universalismo com uma dimensão que abrange todos os sentimentos, capta os movimentos do mundo e os transforma em poemas que encantam, comovem e consolam”.
Já Vera Duarte destaca que França, que foi editor da emblemática revista Raízes, “tem sabido recuperar das cinzas do passado obras valiosíssimas e, quiçá, referenciais da escrita cabo-verdiana que, de outro modo, ficarariam condenadas, talvez, ao eterno esquecimento e não poderiam ocupar o lugar e papel que lhes cabe na afirmação da nossa identidade cultural”. Entre essas obras estão O Escravo, de José Evaristo d’Almeida, “romance belíssimo que só terá chegado a muitos através de reedição organizada e prefaciada por Arnaldo França”.
Não restam dúvidas que a obra de Arnaldo França é de grande envergadura e merece ser compilada e editada para benefício tanto das actuais como das futuras gerações. Joaquim Morais conta que já tentou por diversas vezes convencer Arnaldo França a dar o seu aval para esta iniciativa que o IBNL quer que tenha o seu selo, pois “o papel de uma Biblioteca Nacional é recriar o panteão dos homens da Cultura, em particular daqueles que se destacam nas artes e nas letras”. Contudo, em nenhuma das suas tentativas Morais foi bem sucedido.
Esta preferência de Arnaldo França por estar “mais nos bastidores do que na ânsia de um protagonismo”, nas palavras de Simone Caputo, entende-a Vera Duarte como fruto da “extrema exigência de perfeição em relação à sua própria escrita, ou mesmo por humildade”. Só recentemente, durante a homenagem que o IBNL lhe fez no Dia Mundial do Livro e do Professor Cabo-Verdiano, Arnaldo França prometeu pensar no convite de Morais. “Creio que ele ficou muito sensibilizado com a homenagem, a que muitos amigos e admiradores fizeram questão de assistir. Talvez seja desta vez que ele vai dizer sim”, comenta um esperançado presidente do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro. Sim, por favor, clama Cabo Verde.

Teresa Sofia Fortes

Extraído do Jornal A Semana online
Read More